O Instituto Patrícia Galvão em parceria e com apoio do Instituto Avon realizou nova pesquisa de opinião, em fevereiro de 2009, sobre as percepções da população adulta brasileira a respeito da violência contra as mulheres.
O campo da pesquisa nacional foi realizado pelo Ibope
Inteligência e a análise e apresentação dos resultados foram feitas pela Perfil Urbano Pesquisa & Expressão, com a colaboração de Fátima Pacheco Jordão.
METODOLOGIA
Pesquisa quantitativa, com aplicação de questionário estruturado através de entrevistas pessoais.
Objetivo geral Levantar a opinião dos brasileiros sobre violência contra a mulher
Local da pesquisa Brasil
Universo População com 16 anos ou mais
Período de campo 13 a 17 de fevereiro de 2008
Dimensionamento 2002 entrevistas
Margem de erro O intervalo de confiança é de 95%, e a margem de erro máxima é de 2 pontos percentuais para mais ou para menos sobre os resultados encontrados no total da amostra.
Confira alguns dados interessantes sobre a pesquisa ou acesse o site:www.falesemmedo.com.br Para conhecer o estudo na íntegra.
AGENDA DE PREOCUPAÇÕES FEMININAS
Preocupação com a criação dos filhos 23%
Medo de ser morta caso rompa a relação 17%
Falta de auto-estima 12%
Vergonha de admitir que é agredida/apanha 8%
Vergonha de se separar 6%
Dependência afetiva 4%
Acha que tem a obrigação de manter o casamento 4%
PARA AS MULHERES AGREDIDAS QUE PERMANECEM NA RELAÇÃO COM AGRESSOR, PERCEPÇÃO É DE FALTA ALTERNATIVA
Perguntados sobre as razões das mulheres continuarem na relação com o agressor, fica evidente a percepção de que as mulheres são reféns dessa condição.
A falta de condição financeira desponta como principal razão (24%), seguida da preocupação com a criação dos filhos (23%) à que não deixa de ter um forte componente econômico.
Porém mais grave é a terceira razão, com 17% das indicações, em que se prevê o medo das mulheres de serem mortas após rompimento da relação com agressor.
De fato, as estatísticas mostram que o número de assassinato de mulheres é altíssimo no Brasil.
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