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1 de jun. de 2009

Memórias das Modelos -Letícia Santos

"Eu sempre falo aqui as modelos, pensamentos sobre os padrões de beleza e sobre a profissão em si, por ser o tema que estudo. Desta vez não vou fazer reflexões, mas falar – brevemente – da história delas aqui no Brasil. Dalma calado
Graças a algumas moças e alguns outros fatores, nós brasileiros nos tornamos tops. De tempos para cá, nosso povo, assim como os estrangeiros que nos olham de fora, acrescentou mais um predicado a nosso estereótipo, que costumava ser carnaval-futebol-praia, com alguma variação momentânea e efêmera (como na Fórmula Um com Senna, a Bossa Nova, etc. ). Agora, nós também somos o país das tops, que teve direito até a um ‘brazilian moment’ mundial. Todos conhecem Gisele Bündchen, Ana Cláudia Michels, Ana Beatriz Barros, Carol Trentini e a Adriana Lima, para citar algumas das principais. E elas – e muitas outras – estão presentes em quase todos os desfiles, editoriais, publicidade, televisão e até cinema.

Mila Moreira
Mas como chegamos até aqui? A virada da década de 80 para a de 90 e posteriormente a passagem do século marcaram o surgimento dos top, super, über modelos, verdadeiras celebridades mundiais. O final do século XX foi grandioso e tudo era gigante: os cenários, os fotógrafos, as modelos. E a moda brasileira, especialmente as modelos, soube aproveitar a onda.

O Brazilian Moment roubou muito do espaço do Cool Britania por volta de 2000, tendo Gisele Bündchen como abre alas. Foi um período de descoberta de mais uma faceta de nosso país e padrinhos não faltaram: o fotógrafo Mario Testino e a stylist Isabela Blow deram uma forcinha. Um pouco antes, a fotógrafa alemã Ellen havia apadrinhado Shirley Malmann. Chegou-se a dizer que as brasileiras mudaram a definição do belo dentro do mundo da moda.

Danuza Leão
Pode ter sido uma explosão mas, se analisarmos bem foi, na verdade, uma redescoberta. Nos anos 60, tivemos Danuza Leão – a primeira a trabalhar numa maison francesa – e as manequins da Rhodia que não chegaram a ficar famosas lá fora, mas foram sensação por aqui e abriram caminho para as futuras estrelas. Entre as que ficaram mais conhecidas, Mila Moreira e Duda Cavalcante. Nas décadas de 70 e 80 tivemos ainda Maria Stella Splendore, Beth Lago, Monique Evans, Luiza Brunet, Elke Maravilha.


Xuxa e Luíza Brunet

Luiza BrunetMuito antes de Gisele: Mila Moreira, Dalma Callado e Luiza Brunet.





Dalma CaladoNa década de 80, Dalma Callado foi tão importante quanto La Bündchen: desfilou 2.500 vezes, foi exclusiva a Dior, teve uma carreira de onze anos e era um verdadeiro mito por aqui. O jornal estadunidense The New York Times chegou a dividir a moda de acordo com Dalma: em uma matéria afirmou que as coisas eram diferentes “before and after Dalma”, ou seja, antes de depois da brasileira, e da “personificação da moda”. Monique Evans
Na década seguinte, Shirley Malmann foi a brasileira que ganhou as passarelas do mundo. Ela preparou a avalanche brasileira que viria a seguir. Mas seu destaque não foi menor.

E então veio Gisele que, curiosamente, era chamada de “nova Shirley Malmann”. Gisele conseguiu feitos incríveis, como uma edição inteira da revista Big. E tantos outros que são de conhecimento geral. A imprensa britânica a apelidou de The Babe From Brazil. E o resto desta história sim, todo mundo já sabe. "
Shirley e Gisele: brazilian moment



por Letícia Santos

Referência bibliográfica: ‘Pelo Mundo da Moda’, Lilian Pacce.

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